sábado, 16 de setembro de 2017

8 historias curtas e engraçadas para você ler, modificar e reutilizar

Aqui estão algumas historias curtas, baseadas em piadas, que podem ser modificadas e usadas para os mais diversos propósitos.

Você pode transforma-las em contos com a clássica estrutura composta por introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão.



1ª historia curta:
 
Objeto no céu 


Tudo começa numa pequena cidade do interior.
 

Num campo de terra, há um grupo de garotos jogando futebol.

conto

 

De repente, um dos garotos observa um objeto curioso no céu, e exclama:
 

- O que é aquilo?


conto

 

Todos interrompem o jogo, e olham para o céu.
 

O objeto é grande e retangular, de uns sete metros de comprimento. Parece um caminhão!
 

- É um OVNI! - grita outro garoto.
 

Um terceiro garoto nota que, presa ao objeto, há uma espécie de corda que desce até o solo.

conto

 

Os garotos correm até o local onde a corda toca o chão.
 

Chegando lá, eles avistam um homem que está segurando a ponta da corda.  
 
Um dos garotos, intrigado, pergunta:
 
- O que é essa coisa no céu?
 

E o homem responde.

- Um caminhão-pipa!

conto


2ª historia curta:

O gênio


No Dia das Crianças, Marcos ganhou da mãe um jogo de quebra-cabeças com 15 peças.

No primeiro dia, ele conseguiu encaixar cinco peças.

No segundo dia, conseguiu encaixar mais cinco peças.

E no terceiro dia, conseguiu encaixar as cinco peças restantes, completando o jogo.
 

O garoto correu para a mãe, comemorando: 

- Mãe, sou mesmo um gênio!
 

- Eu sei, meu filho, eu sei. Mas por que está me dizendo isso agora?


- É que eu montei em apenas três dias um quebra-cabeças que é de 4 a 6 anos!


3ª historia curta:

O especialista


Tudo começa num bairro de uma cidade rural. 
  
Em um terreno afastado há uma casa abandonada, toda construída em madeira. Esta casa é misteriosamente infestada por aranhas!


Aos poucos, as aranhas começam a se espalhar pelo bairro, causando pânico entre os moradores.


Um dos moradores, que trabalha numa empresa de dedetização, é chamado para resolver o problema.
 

Carlos, o dedetizador, se aproxima da casa de madeira. Há várias pessoas em volta do local.


Quando entra na casa, Carlos encontra um homem agachado diante de uma enorme teia de aranha, observando-a com uma lupa.

Carlos profere, em tom de superioridade:



- Afaste-se por favor, que isto é trabalho para um profissional! Sou o dedetizador do bairro!

O homem se levanta e se afasta da teia, dando lugar para o dedetizador.


Mas quando Carlos retira uma coisa qualquer da mochila e começa a examinar a teia, o homem que foi esnobado dá um tapinha no ombro dele e diz:
 

- Quando você chegar naquela parte em que precisa chamar um entomologista, eu estou aqui, ok?


4ª historia curta:

Acidentado


É tarde de uma sexta-feira treze.

Debaixo de fina garoa, um garoto de 10 anos anda de bicicleta pelas ruas do bairro.
 

De repente, um Fusca aparece do nada e atropela o garoto!
 

Todos na vizinhança saem para ver a situação.
 

O motorista mais que depressa coloca o garoto no banco traseiro do Fusca e sai acelerado, rumo ao hospital.
 

Chegando ao Hospital São Madruga, o garoto é prontamente atendido. Após os primeiros exames, os médicos concluem que é necessário fazer uma cirurgia de redução no osso do braço direito.
 

A cirurgia é realizada.
 

Depois de algumas horas, o garoto já está num quarto do hospital.
 

A mãe, que está como acompanhante do garoto, vai brevemente ao banheiro. Nisso, a enfermeira entra no quarto com uma bandeja.
 

O garoto, que estava dormindo desde a cirurgia, acorda de repente. Ao notar a ausência da mãe, fala para a enfermeira:
 

- Enfermeira, cadê a minha mãe? Eu quero a minha mãe!
 

A enfermeira não se contém:
- "Eu quero a minha mãe"? Que história é essa? Você já é um homem!
 

O garoto pára, medita um pouco, e depois arregala os olhos, espantadíssimo:
 

- Minha nossa, enfermeira! Em que ano nós estamos? Quanto tempo eu passei dormindo?


5ª historia curta:

Silêncio


Wellington se prepara para ir a uma palestra.

Ele resolve chamar um táxi, para não ter que procurar lugar no estacionamento da universidade.
 

O táxi chega, e parte rumo ao campus.
 

Porém, o taxista tenta usar um atalho, e acaba se infiltrando num engarrafamento.
 

Depois de muito sufoco, o taxista finalmente chega à universidade, com vinte minutos de atraso.
 

Chegando à porta do auditório, o porteiro adverte:
 

- Por favor, entre em silêncio.
 

Wellington pergunta.

- Por quê? Já está todo mundo dormindo?


6ª historia curta:

Café com açúcar


É tarde de quinta-feira.
 

Dona Ângela e sua filha Carol entram na lanchonete e se sentam em frente ao balcão.
 

Antes que a garçonete atenda, Dona Ângela ensina à filha:
 

- Filha, em tempos de crise devemos aproveitar as oportunidades.
 

Nisso, a garçonete se aproxima e pergunta:
 

- O que desejam?
 

- Queremos café! - responde Carol, precipitadamente.
 

Dona Ângela corrige:
 

- Calma, filha, deixa que eu falo.
 

Dona Ângela se dirige à garçonete:
 

- Quanto é a xícara de café?
 

- Um real - responde a garçonete.
 

- Ui! -  exclama Dona Ângela. - Os tempos são de crise mesmo. E o açúcar?
 

- O açúcar é de graça.
 

- Então me vê três quilos! 


7ª historia curta:

Na UTI do hospital


O Hospital São Madruga é uma referência na cidade. Possui UTI e tudo.

Porém, há meses os funcionários reclamam de um problema singular: instalações elétricas defeituosas, que acabam criando situações surreais.


Os problemas mais frequentes ocorrem na UTI.


Diante do perigo constante de ocorrer vários óbitos de uma só vez, o diretor do hospital chama urgentemente um... eletricista.
 

Renato, o eletricista, é chamado para ver o problema.
 

Ele chega ao hospital à noite, e é conduzido a uma sala onde estão 10 pacientes deitados em leitos, cada um com um tubo de oxigênio no nariz.

Renato começa a examinar a instalação elétrica. Depois de alguns minutos de análise, ele dá o aviso aos pacientes:
 

- Respirem fundo: vou trocar o fusível.


8ª historia curta:

No restaurante


É tarde de sábado.

Carlos, o dedetizador do bairro, entra na lanchonete.
 

Senta-se diante do balcão e faz o pedido à garçonete.

- Uma xícara de café.
 

A garçonete diz.

- O açúcar é de graça, mas só duas colheres, viu?
 

- Tá ok.
 

Em poucos minutos a garçonete traz a xícara de café.
 

Carlos dá o primeiro gole e sente o sabor:
 

- Puá, que gosto de inseticida!
 

A garçonete retruca.
 
- Ora, semana passada você reclamou que o café tinha moscas. Você mesmo veio aplicar o inseticida para matar as moscas, se lembra?


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